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Musicoterapia – terapia que utiliza a música como ferramenta terapêutica

 

Como o próprio nome do título, musicoterapia é uma ciência interdisciplinar em que arte, saúde, biologia, sociologia, e claro, música, se convergem para potencializar o ser humano, desde promovendo sua melhor saúde, física e mental, sua recuperação ou sua relação entre si mesmo e o outro.  “Musicoterapia é a utilização da música para alcançar objetivos terapêuticos: recuperação, manutenção melhoria da saúde física e mental”, citação de um dos primeiros teóricos da musicoterapia, Kenneth E.  Bruscia.  Para ele era imprescindível que a terapia levasse em conta as questões culturais e sociais.

 

A musicoterapia também é antes de tudo, um campo onde as pessoas pensam qual a relação que apresentam com a música: o significado que a música tem em suas vidas; as possibilidades de comunicação que sons ritmos, alturas e timbre proporcionam; as oportunidades de reabilitação social, motora e emocional que as melodias permitem construir, as nuances de fortalecimento da autopercepção e da percepção do outro que o fazer musical propicia. O terapeuta é um profissional preparado para mediar e guiar o paciente na sua melhora através do material e experiência musical que ele achar adequado no tratamento. O funcionamento do tripé básico (música-paciente-terapeuta) como uma engrenagem onde há trocas é essencial para uma terapia bem-sucedida.

 

Dentro da área, o terapeuta pode oferecer 4 experiências principais: improvisação (onde terapeuta e paciente improvisam som com o corpo ou instrumentos; recreação (onde o paciente toca ou canta uma música composta previamente, podendo alterar sua letra, ritmo ou andamento); composição (onde o paciente cria uma música); métodos receptivos (onde o paciente escuta música ou sons e responde ao estímulo de forma verba ou de outra maneira.

 

Apesar de ser uma ciência relativamente jovem, os benefícios que a musicoterapia traz já são bastantes comprovados, principalmente em crianças com certas deficiências como autismo e paralisia cerebral. Eu como musicista, estou cada vez mais encantada com essa minha área de estudo, e já no meu estágio, eu fiquei impressionada como o material musical é extremamente eficaz para a melhor da saúde, bem-estar e potencializar o ser humano em suas relações consigo mesmo e com os outros.