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Ou as palavras que o definem

A força das palavras tem um poder especial na educação de seus filhos. Não só a palavra em sim, mas a entonação, o sentimento que dá a elas. Uma palavra pode edificar uma criança, encorajá-la ou o oposto; palavras desagradáveis, mesmo que não tenho a intenção de difamar a criança, pode ser extremamente prejudicial para o seu crescimento. Por vezes, percebo famílias “tachando”ou “enquadrando” seus filhos com palavras como “peste”, “danado” e etc... Já ouvi até como o avô gostar chamar o neto de “terrorista”, como se fosse um afeto. Só que não percebe o quão mal está fazendo a criança.

 

Assim como as nossas ações são exemplos para as crianças, também aquilo que dizemos é reproduzido e até incorporado pelas crianças. Mesmo que a criança não saiba o real significado ela acaba tomando para si e transformando um hábito como personalidade. Se você chama seu filho de agitado ou nervoso constantemente, e não percebe o que talvez esteja por trás desse sentimento, ele com certeza irá transformar isso uma parte de sua personalidade.

 

Um hábito ou um sentimento inadequado não necessariamente diz da personalidade da criança, mas de como ela age em determinadas situações e como, você, adulto, deve ensiná-la a tratar de modo diferente. Se por exemplo seu filho ou neto é um “terrorista”, tente dizer o oposto, que ele é um menino bom, calmo e tranquilo. Reforce ações positivas que partam dele com palavras positivas, como por exemplo, “muito bem, você souber esperar sua vez”. Somente cuidado que as vezes, querendo reforçar um aspecto positivo, fazemos uma chantagem emocional as vezes com a criança, como “papai gosta de você assim”, ou “você só vai ter alguma coisa se se comportar”.

 

Hábitos bons jamais devem ser negociados, por afeto ou por coisas. A criança precisa entender que isso é algo natural para conviver em sociedade. Por isso, sempre é bom falarmos coisas boas para elas, incentivá-las e mostrar que o bom caminho é sempre mais fácil e agradável, de uma forma leve e alegre. Crianças aprendem mais rápido que os adultos.